Os anjos, ainda os anjos...
O que ainda veem quando me encaram? No olhar, mal me resta a lembrança. Na lembrança, tudo agora é sarcasmo. Nenhuma fé, nenhuma esperança, e o medo também já se foi. Medo
da morte, medo da sorte, que deparassem comigo tão só. Mas tanto faz. Tudo
passa. A solidão é a ressaca. A vida se reveza entre o
desamparo e o nu amplexo. Céu-inferno. E vício-verso.