Contudo, vou ainda negando. 
Vou do patético ao trágico, vou do trágico ao poético, vou e volto, adorável, dando o braço ao fim que nego. 
Assim torno à prepotência: sei que, depois, você foi infeliz. Ou menos feliz, o que me parece a mesma coisa – a questão é parâmetro. Constato, constrangido, a felicidade terrível que te causei. Mas não, não se preocupe. Não quero convencer ninguém. Prossiga na dança, sorria nas fotos, testemunhe o quanto está melhor agora: não haverá reencontro, e não serei eu a te contestar. A mim, basta saber… Sou irritante e sei de tudo, causa suspeita de todo meu fim. Por isso eu não te culpo, e posso mesmo imaginar teu conforto, tomando café ao lado de um outro tão eterno e distante de tudo que sei.

  • "Tivemos bons momentos..."
  • "Eu com meu outro, você com teus anjos?"
  • "O amor por fim é isso: a ilusão de que sabe tudo."