É preferível o sono.
Às palavras já não se atenta, às atitudes ninguém recorre. Reservamos as atitudes para tempos de guerra. Se é tempo, ninguém sabe: vivemos num condomínio fechado. São permitidos os beijos somente nas noites de sábado. Alguns desses beijos nos despem, alguns teimam em ser despidos; despir é urgente e preciso para não passar em branco. E se o beijo então resiste… Se o despido então sobrevive… Os corpos se acostumam e tomam a forma de um plano. Para não passar em branco, é bom ter algo à nossa espera.