Tudo já houve. 
Os bons momentos se foram, não me tocam, toca o telefone sempre tarde demais. Deseja falar com quem? Não, não conheço. Vai ver já não vive mais. Mas o teu recado é um grito. Meu presente ensurdecido. E o número de emergência é o que não pode estar memória... Murmúrios. É tudo difuso. Como cabe aos recomeços. Começo mal e dizendo: eu odeio telefone. É o lugar do não-toque. Da falação compulsória. Do silêncio constrangido a se fazer entonação. E eu, que aqui me encontro, inteiro e todo nãodito, respondo sempre a mesma pergunta: você ainda está aí?