Não há remorso. Nenhum agonizante corpo. É tudo morto, amontoado de ossos. Das tantas vezes nomeadas amor, nenhuma resistiu. Sucumbiram todas, radicais desenganos, nada a reconsiderar. Bye bye, adiós, até... Ainda fico para um café. Os bons momentos são por minha conta, faço questão, pode deixar. No meu bom momento é fácil crer que me ama: sou impecavelmente adorável. Em todo o resto sou terrível, não há equívoco, você fez bem. O que faz ainda aqui? “Supere a crise e então volte pra mim.” Ah! todos esses anos e sequer me apresentei... Eu sou a crise, meu bem. Que os momentos sigam bons pra você, mas eu quero o exílio. Ao reino do que se foi sem ter sido, não volto nem pra morrer.