Tivemos bons momentos, você me lembra. Faz questão de relembrar. Ao telefone você me orienta, voz em meio a vozes, tantas outras vozes a essa altura da vida, toda uma vida em meio a vocês. E quem é você: eu não sei. Não pude endossar. Os bons momentos que tivemos, eu já não os tenho mais. Quem você estava sendo foi o que emendou a me contar... Não ouso interrompê-la. Honestamente, não me interessa. O que você foi depois de mim não consta no cânone da tua existência. Na versão que agora me fala, é um contratempo que me enfada. Como se fosse outra. Como se fosse nada.