Então vieram as exigências. Teu mundo batia à nossa porta: subia de cargo, subia de amigos, tudo subindo em tua vida lá fora. De repente, Paris era preciso. O mundo é que não precisava: mais uma deslumbrada carentinha de Paris... Nada contra Paris. Nada contra o closet. Já até passeava com o poodle quando o casório se fez requisito: um marido a ser preenchido conforme atribuições do RH. Do atribuído, eu não soube. Me refugiei além do currículo. Ou fiquei aquém do processo que, seletivo, me soube indigesto. E coube a meta a um outro mais apto, alguém mais convicto, com um plano mais sólido. Indeciso quanto a tudo que eu era, fui me especializar em horas vagas...